Tem uma barata morta, bem no meio do caminho
Decapitaram sua cabeça
Tem uma barata morta ,perto de uma igreja velha
A igreja foi queimada
A barata está deitada , bem no meio do caminho
Tem uma igreja velha queimada no meio do caminho
Perto de uma barata morta
Tem uma igreja velha de pé bem no meio do caminho
Perto da barata morta deitada decapitada
Fizeram o seu funeral, bem no meio do caminho
Perto da igreja velha
As formigas à carregaram
Tem, morta no meio uma barata deitada uma igreja de pé velha
No caminho.
A transformação do ser, a busca pelas palavras. O amor pela arte sendo esta outra forma de educar.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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Artigo
Espelhos
Autor: Jojoca Estevão
No espelho
Meu reflexo
Seu reflexo
Abstrato, cúbico, quadrado
Perfeito.
No espelho.
O lado obscuro.
Retrato do passado.
Presente, futuro de cada um de nós
Claro, imperfeito
Reflexo poético
Pelo outro lado.
A mutação.
Aparente transparência.
De ser hoje o que fomos ontem.
O espaço do aço
O reflexo da solidão.
Livraria Memorial
ladeira do porto de São Mateus ES
Sala de aula

Domingos Martins ES
Carta ao Vento
Autor: Jojoca Estevão
Ventos do norte, sul, leste, oeste, minuano que às vezes encontro dentro do coração.
Vento frio, que a madrugada traz arrepios ao corpo inteiro.
Vento forte.
Vento norte
Traga-me de volta a brisa de uma linda manhã de sol do sul do seu coração
Vento frio como uma geleira me de mais emoção, do seu olhar sobre a vida
Ouça...
Vento da beira mar beira mor
Vento que chega lento vento da madrugada
Vento que chega em desalinho
Que descarrila as nuvens brancas no céu
Vento que me desperta.
Sopra ao meu ouvido em festa.
Vento forte.
Vento.
Levanta a poeira da estrada
Sacode e não deixa nada de pé
Levanta a barra da saia da morena que passa pelo calçadão da praia.
Vento me leva vento.
Vento de onde vem, pra onde vai?
Vento cadê?
Cadê?
Vento! Fuu!
Passou.