terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

crônicas

Pronunciamento

Autor: Jojoca Estevão


Somos uma energia latente e pulsante em todo o cosmo, e nossa obrigação é de converter essa energia em luz.
Fazer com que ela vibre cada vez mais.
Estamos tão perto de tudo, mas muitas vezes tão longe de todos por não entendermos nós mesmos.

Sempre estamos confusos, somos intrusos.
Ficamos a maior parte do tempo submerso em nossos sentidos, nosso querer.
Com nossas vaidades ódios e falsidade.

Porque tanto medo?
Medo de ser amado.
Medo de ser feliz.
Porque se esconder da luz?
Somos seres de luz.

Mas é preciso entender que somos fracos
Nossos menores sentimentos e desejos ainda são maiores que o átomo.
Vivemos neste macro célula e vimos de uma micro célula, e assim como esta células que esta em constante mudança
A cada sete minutos mudamos de atitude personalidade.


Mas quando realmente empregarmos nossas energias nas coisas simples para viver.
Essa energia se converterá em luz, e nós seremos como um prisma o qual essa luz passará e se dividirá em varias cores mudando assim a nossa foram de pensar e agir

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Artigo

Espelhos


Autor: Jojoca Estevão

No espelho
Meu reflexo
Seu reflexo
Abstrato, cúbico, quadrado
Perfeito.

No espelho.
O lado obscuro.
Retrato do passado.
Presente, futuro de cada um de nós

Claro, imperfeito
Reflexo poético

Pelo outro lado.
A mutação.
Aparente transparência.
De ser hoje o que fomos ontem.
O espaço do aço
O reflexo da solidão.

Livraria Memorial

Livraria Memorial
ladeira do porto de São Mateus ES

Sala de aula

Sala de aula
Domingos Martins ES

Carta ao Vento



Autor: Jojoca Estevão



Ventos do norte, sul, leste, oeste, minuano que às vezes encontro dentro do coração.
Vento frio, que a madrugada traz arrepios ao corpo inteiro.
Vento forte.
Vento norte
Traga-me de volta a brisa de uma linda manhã de sol do sul do seu coração
Vento frio como uma geleira me de mais emoção, do seu olhar sobre a vida
Ouça...
Vento da beira mar beira mor
Vento que chega lento vento da madrugada
Vento que chega em desalinho
Que descarrila as nuvens brancas no céu
Vento que me desperta.
Sopra ao meu ouvido em festa.
Vento forte.
Vento.
Levanta a poeira da estrada
Sacode e não deixa nada de pé
Levanta a barra da saia da morena que passa pelo calçadão da praia.
Vento me leva vento.
Vento de onde vem, pra onde vai?
Vento cadê?
Cadê?
Vento! Fuu!
Passou.